A população de Serrita merece ser informada com responsabilidade e respeito. Recentemente, a Prefeitura divulgou um vídeo oficial em que o prefeito Aleudo Benedito afirma que o projeto de lei que transforma a chamada “Festa do Jacó” em patrimônio imaterial do município está sancionado, oficializado e sem mais questionamentos.
Isso não é verdade. Isso é Fake News.
Primeiramente, é preciso deixar claro: não se cria uma festa por meio de projeto de lei. O que se reconhece como patrimônio imaterial é aquilo que já faz parte da cultura viva de um povo, consolidado ao longo do tempo, com participação popular e relevância histórica. Esse reconhecimento leva anos — às vezes décadas — para ser compreendido, validado pela sociedade e pelos órgãos competentes, até entrar no calendário turístico e cultural oficial.
No caso da “Festa do Jacó
”, trata-se de um evento que NÃO EXISTE, NUNCA ACONTECEU, portanto, sem tradição ou reconhecimento cultural consolidado. Enquanto isso, a Missa do Vaqueiro, com seus 55 anos de história, é um símbolo cultural não apenas de Serrita, mas do Nordeste. O projeto da “Festa do Jacó” tenta apagar essa história em nome de interesses políticos.
”, trata-se de um evento que NÃO EXISTE, NUNCA ACONTECEU, portanto, sem tradição ou reconhecimento cultural consolidado. Enquanto isso, a Missa do Vaqueiro, com seus 55 anos de história, é um símbolo cultural não apenas de Serrita, mas do Nordeste. O projeto da “Festa do Jacó” tenta apagar essa história em nome de interesses políticos.
Além disso, o prefeito não publicou oficialmente a lei e, na 7ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores que aconteceu, dia 23, enviou novamente o projeto pedindo a retirada do artigo 5º, que trata da dotação orçamentária. Esse artigo foi alvo de uma Recomendação do Ministério Público, que identificou irregularidades e apontou que o projeto, é inconstitucional.
Esse pedido de veto ainda não foi apreciado pela Câmara, pois um vereador solicitou vistas. Portanto, o projeto ainda será analisado e debatido e pode sofrer alterações ou até ser rejeitado.
Mesmo assim, a Prefeitura divulgou nas redes sociais uma versão distorcida dos fatos, antecipando uma realidade que ainda não existe e confundindo a população. Isso é uma tentativa clara de manipular a opinião pública.
Reafirmamos: uma lei só passa a valer após sua publicação oficial, o que ainda não ocorreu. E patrimônio imaterial não se decreta — se constrói ao longo do tempo, com verdade, tradição e reconhecimento popular.
A população de Serrita merece ser respeitada, informada com seriedade e valorizada pela sua verdadeira cultura — não enganada com propaganda precipitada e eleitoreira.
Mais respeito!
Fátima Canejo
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