Serrita – Na
segunda parte do roteiro da caravana Cremepe/Simepe nesta terça-feira
(23/08), uma constatação surpreendeu a equipe de médicos fiscais do
Cremepe: não é possível afirmar que o município de Serrita tem Programa
de Saúde da Família. A Dra. Maria Aléssio, médica fiscal do Cremepe,
constatou que o suposto programa em funcionamento no município apresenta
uma série de irregularidades com relação aos princípios do PSF.
A principal e mais grave é que na unidade de gestão do programa simplesmente não há os chamados envelopes da família e os prontuários são individuais. De acordo com a doutora, o fato demonstra uma completa desqualificação do enfermeiro que comanda o programa. Ela esclarece que, nas regras de princípio do programa, os agentes comunitários de saúde identificam as famílias e levam as informações à enfermeira e/ou enfermeiro, que consolidam as informações. Como as fichas são individuais, não existe um levantamento do histórico familiar, prejudicando completamente ações de saúde que beneficiem a todos. Programas como pré-natal, puericultura, hiperdia (para hipertensos e diabéticos) e a citologia são feitos individualmente. Assim, “não há profissional médico que possa cuidar com eficiência de cada indivíduo sem o apoio das informações do histórico familiar. É como se em Serrita não existissem famílias e sim pessoas, indivíduos”, afirma Dra. Maria Aléssio. Além do mais o programa funciona nos três turnos, tem uma farmácia precária e a técnica de enfermagem que atende no local é uma espécie de faz tudo, que atende, acompanha e até recomenda a medicação. O PSF recebe repasses federais através do SUS para cumprir metas e objetivos baseados nas diretrizes do programa. A médica afirma que, como em Serrita as ações do PSF “destoam completamente das diretrizes do programa”, há um desperdício dos recursos destinados a esse fim.
A principal e mais grave é que na unidade de gestão do programa simplesmente não há os chamados envelopes da família e os prontuários são individuais. De acordo com a doutora, o fato demonstra uma completa desqualificação do enfermeiro que comanda o programa. Ela esclarece que, nas regras de princípio do programa, os agentes comunitários de saúde identificam as famílias e levam as informações à enfermeira e/ou enfermeiro, que consolidam as informações. Como as fichas são individuais, não existe um levantamento do histórico familiar, prejudicando completamente ações de saúde que beneficiem a todos. Programas como pré-natal, puericultura, hiperdia (para hipertensos e diabéticos) e a citologia são feitos individualmente. Assim, “não há profissional médico que possa cuidar com eficiência de cada indivíduo sem o apoio das informações do histórico familiar. É como se em Serrita não existissem famílias e sim pessoas, indivíduos”, afirma Dra. Maria Aléssio. Além do mais o programa funciona nos três turnos, tem uma farmácia precária e a técnica de enfermagem que atende no local é uma espécie de faz tudo, que atende, acompanha e até recomenda a medicação. O PSF recebe repasses federais através do SUS para cumprir metas e objetivos baseados nas diretrizes do programa. A médica afirma que, como em Serrita as ações do PSF “destoam completamente das diretrizes do programa”, há um desperdício dos recursos destinados a esse fim.
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