Se o prefeito Sebastião Benedito queria aparecer na mídia, conseguiu, só que de forma NEGATIVA
Carol Brito, editora de política e economia da Folha de Pernambuco, publicou em seu blog a seguinte matéria, confira abaixo
Neto de Luiz Gonzaga, o cantor e compositor Daniel Gonzaga postou um vídeo nas suas redes sociais criticando um suposto "apagamento cultural" do legado da sua família.
O artista contesta o fato do lançamento de uma música gravada pela ex-BBB Juliette não ter tido a autorização da família do compositor Luiz Gonzaga e critica ainda uma tentativa de mudança do nome da Missa do Vaqueiro, tradicional evento religioso católico realizado à céu aberto, na Zona Rural de Serrita.
"Querem mudar o nome da Missa do Vaqueiro para Festa de Jacó, apagando mais de 50 anos de história. Uma história criada por padre João Câncio, Luiz Gonzaga e o poeta Luiz Bandeira. Uma votação está para acontecer na próxima terça-feira para colocar, por iniciativa da prefeitura (prefeito), uma festa que é reconhecidamente do povo. Esse apagamento é muito grave", criticou.
Ele defende que a música de Luiz Gonzaga e a missa são patrimônios que devem ser protegidos.
“ATENÇÃO: não misturar o nome da Família GONZAGA com lançamentos que nada tem a ver com a história dele. Há uma distorção grave acontecendo no mercado da música. Os dois assuntos, GONZAGA e MISSA DO VAQUEIRO são PATRIMÔNIO IMATERIAL e devem ser protegidos”, desabafa o compositor, no seu perfil do instagram.
Missa do Vaqueiro
A Missa foi criada por Luiz Gonzaga e o padre João Câncio. Ela é realizada em memória de Raimundo Jacó, vaqueiro que era primo de Luiz Gonzaga. Ele foi assassinado em 1954 e teve seu corpo encontrado em uma estrada, no meio da caatinga. O fato inspirou a música “A Morte do Vaqueiro”, cantada pelo Rei do Baião.
A primeira edição aconteceu no dia 18 de julho de 1970 e, desde então, a cerimônia litúrgica é realizada anualmente no quarto domingo do mês.
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