Venho agradecer aos meus familiares e amigos reais e virtuais por toda manifestação de carinho demonstrada em minha página social, na caixa de mensagens, e-mails e telefonemas. Além desta mensagem coletiva, faço questão de agradecer individualmente todos os parabéns recebidos. Fiquei muito feliz e surpresa com tanta gente participando do “meu dia”. Posso dizer que não imaginava que fosse tão querida. Obrigada e por isso resolvi compartilhar com vocês um pouco do meu projeto de vida para 2014. “O presente que resolvi dar a mim mesma”.
Ontem, mais um ciclo foi fechado, dando lugar a outro por um ano... Quando a gente aniversária, 38 anos, ou 45 ou 48, talvez 50.Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. Ai a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Como diz a escritora Martha Medeiros: “É como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol”.
Procuro viver sem muita frescura, sem desgaste, sem muito discurso e com muito protetor solar, óculos escuros e ir direto ao assunto. Excetuando, é claro, no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor queimar as etapas. Procuro esquecer as ofensas e lembrar os elogios.
Cheguei aqui e descobri que agi certo na maioria das vezes e mais e bem mais confiável, mais cidadã, mais responsável, sensata e fazendo ponderações, mas sem perder a intensidade das emoções, buscando viver intensamente todos os momentos sem cobranças e sem expectativas... Simplesmente vivê-los. Resumindo tudo isso, considero que o mais importante na vida é a independência. E a mais difícil é ser independente no amor. A paixão é outra coisa, quando estamos apaixonados, somos todos dependentes de telefonemas, de e-mails, de declarações, de presença constante... Ai, de repente, pinta a serenidade que pode se transformar no amor que nos deixa mais segura e permite o desenvolvimento da independência. Eu me sustento, eu existo. Dependência é morte. A maturidade é assim, de repente fiquei lúcida e diabolicamente tranqüila, talvez até mais paciente, sorridente e intensa.
Sou sagitariana e demasiadamente amante da liberdade. O meu elemento é fogo, talvez isso explique o meu temperamento um pouco selvagem e livre.
Dediquei 22 anos da minha vida aos meus filhos, sempre fui uma mãe exemplar, abdiquei de muitos sonhos para viver somente por eles. Agora que estão crescidos e cursando faculdade em busca dos seus sonhos, resolvi praticar o desapego e vou passar um ano dando prioridade aos meus projetos. Tenho uma missão que considero importante, a fundação do Museu de Serrita, a restauração do Memorial Frei Damião e concretizar o meu sonho de escrever um livro, digo dois, pois um já foi iniciado... Estou catalogando a biografia dos homenageados em logradouros públicos de Serrita e o outro, será um registro das minhas emoções vividas... No momento, sem título.
Diz a sabedoria popular que só temos uma vida completa quando plantamos uma árvore, escrevemos um livro e temos um filho. Devido a minha profissão, paisagista, sempre estou com a mão na terra, plantando, quase que diariamente. Quanto às árvores, já perdi a conta de quantas foram plantadas por onde passei... Minha contribuição com a natureza, considero cumprida, porém, sempre que possível e necessário continuarei semeando o verde no planeta . Quanto aos filhos, tenho um casal, Violeta e Rodrigo, razão da minha existência. Os livros são projetos audaciosos e que vou me arriscar como tudo que faço na vida, sem medo e sem preconceito. Tudo isso é um sonho que não depende somente da minha vontade, mas da permissão do Altíssimo e por isso, já está tudo em suas mãos. Seja feita a sua vontade e não a minha.
Aproveito e já deixo aqui o meu desejo e minhas energias positivas de final de ano para todos vocês. Tudo de bom que eu desejo, para mim, também desejo para cada um de vocês.
Um beijo grande da amiga,
Fátima Canejo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário