A obra do asfalto da PE-507 que liga a BR-232 a cidade de Serrita já
está entrando na fase de conclusão e começa a deixar as suas marcas da
destruição. A empresa responsável pela obra, não se sabe com qual autorização
legal, ergueu uma plataforma de embarque nas margens do reservatório.
Para adequação da enorme rampa, foi despejada uma quantidade
elevada de areia que, no mínimo, mostra indícios de crime ambiental. Assim, a
captação d'água por meio de carro-pipa no local se tornou irregular, algo
inadmissível para uma empresa privada que está usando água pública em obra
licitada no valor de 11 milhões de reais.
A comunidade ribeirinha começa a mostrar insatisfação e
preocupação quanto ao futuro do açude que fornece água para o banho da família
e a lavagem das roupas. Surgem questionamentos quanto à remoção do material que
foi depositado na margem, assoreando o reservatório e provocando o iminente
esvaziamento.
A CM Construções e a Secretaria Municipal do Meio ambiente
serão procuradas para esclarecer a situação e adotarem as providências que
devolva a tranqüilidade à população de Serrita, além de evitarem a destruição
do meio ambiente e o colapso do Açude da Luciana.
Redação: Radar Net Notícias
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