Os Sampaio aparecem na
genealogia portuguesa provenientes de Vasco Pires de Sampaio, filho de Pedro Álvares
Osório, da Casa de Vila- Lobos, Conde de Trastamara, primeiro Marques de
Astorga, na Galiza. O toponímico Sampaio era uma localidade dentro do conselho de
Portugal, de Vila Flor, de onde originou a raiz genealógica dos Sampaio.
O nome Sampaio foi uma construção tirada do latim Sanctus Pelagius (Santo Pelágio) que deu origem ao termo “Sampeaio” e por consequência deste a Sampaio. (No dia 26 de Junho, celebra-se a festa de São Pelágio ou São Paio, em Portugal).
Parece que os registros historiográficos de sua primeira esposa perderam-se no tempo, mas parece existir referências de seu filho que atendia pelo cognome de Padre Quezado, e que se casou bem jovem e que consta ter tido um único filho, Alzir, que se tornou sacerdote e estava a serviço na Paróquia de Lavras da Mangabeira, da Diocese de Crato, Ceará.
Depois será a grande asa tutelar de São Paulo,
E aqui ficareis Heróis-Mártires, plantados,
Para receber-vos feriu-se ele da máxima
Só para o alicerce, a lavra, a sepultura e a trincheira
E mais legítima que a ferida do alicerce,
Mais legítima que a ferida da lavra,
Mais legítima que a ferida da sepultura,
Mais legítima que essas feridas
Este cavado trapo de terra,
E esta perene que povoais é a nossa última trincheira.
Esta é a trincheira que não se rendeu:
Esta é a trincheira que não se rendeu:
Esta é a trincheira que não se rendeu:
Esta é a trincheira que não se rendeu:
Esta é a trincheira que não se rendeu:
E pois, ante este altar,
Agradecimento ao historiador Carlos Fatorelli que autorizou a publicação de sua pesquisa.
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NOTA:
Em 1896, fixou residência no povoado o coronel Romão Pereira Figueira Sampaio e familiares vindos de Jardim/Ceará. Tornou-se chefe político do povoado e o 1º Prefeito de Salgueiro. Já próximo de sua morte em 30 de abril de 1918 passou o comando político para um dos seus filhos, Francisco Filgueira Sampaio/Chico Romão, que já executava estas funções em Serrinha.
O CORONEL ROMÃO PEREIRA FILGUEIRA SAMPAIO teve 25 filhos com 4 mulheres. Não há registro sobre o nome da primeira mulher e nem do filho, apenas que tinha o apelido de Padre Quesado e casou-se muito jovem. Há registro de um único filho chamado Alzir Sampaio que se tornou padre da Paróquia de Lavras da Mangabeira pertencente a Diocese do Crato/Ceará.
PAIS do Coronel Romão Pereira Filgueira Sampaio: JOAQUIM MANOEL SAMPAIO E FRANCISCA QUEZADO MARTINS FILGUEIRA.
Casou-se com IDALINA GONÇALVES LIMA natural de Serra Talhada com quem teve 08 filhos:
1- Theodomiro Filgueira Sampaio – Foi prefeito de Jardim/CE.
2 - Antonio Filgueira Sampaio
3 - Gumercino Filgueira Sampaio – Foi 2 vezes prefeito de Salgueiro.
Nascimento:15-04-1897 – Falec. 19-11-1993
4 - Galdino Filgueira Sampaio – 1º prefeito de Serrita nomeado por 6 meses
5 - Romão Filgueira Sampaio Filho – Foi prefeito de Exú
6 - Martiniana Filgueira Sampaio – conhecida como Dona Filgueira
7 - Francisca Theodora Filgueiras Sampaio – Tia Chiquinha
8 - Maria Filgueira Sampaio
9 - Esmerino Filgueira Sampaio
FILHOS COM IDALINA RODRIGUES DE MELO
1 - Francisco Filgueira Sampaio - Coronel Chico Romão - chefe de Serrita
Nascimento:16/10/1887 – falec.: 22/05/1964
2 - Alfredo Filgueira Sampaio
3 - José Filgueira Sampaio – Foi prefeito de Bodocó/PE, conhecido como Zé Romão.
Falecimento: 1965
4 - Laura Filgueira Sampaio
5 - Minervina Filgueira Sampaio
6 - Merandulina Filgueira Sampaio – Tia Duzinha
7 - Maria Idalina Filgueira Sampaio - Nascimento 13-06-1884 Falec.: 29/09/1948
FILHOS COM LUZIA DE OLIVEIRA ROCHA
1 - Caraciole Filgueira Sampaio
2 - Aparicio Filgueira Sampaio
3 - Felinto Filgueira Sampaio - Nascimento: 1910-
falec.: 1983
4 - Benevides Filgueira Sampaio
5 - Delmiro Filgueira Sampaio
6 - Gracilina Filgueira Sampaio
7 - Enedina Filgueira Sampaio
8 - Maria Luzia Filgueira Sampaio
Colaboração:Francisco Sampaio e João Bosco Sampaio Canejo
Arquivo - Fátima Canejo.
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A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932, REVOLUÇÃO DE 1932 OU GUERRA PAULISTA
Foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.
Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
Data da Revolução: 9 de julho de 1932 a 2 de outubro 1932
Local: Todo estado de São Paulo e sul do Mato Grosso (atualmente Mato Grosso do Sul), Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Resultado: Vitória militar do Governo Provisório; Constituição brasileira de 1934.
A lei 2.430, de 20 de junho de 2011, inscreveu os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, o MMDC, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
Fonte: Wikipédia
O nome Sampaio foi uma construção tirada do latim Sanctus Pelagius (Santo Pelágio) que deu origem ao termo “Sampeaio” e por consequência deste a Sampaio. (No dia 26 de Junho, celebra-se a festa de São Pelágio ou São Paio, em Portugal).
A origem dos Sampaio de Barbalha (nome que deu origem a um
município no Ceará) foi através do português José Quezado Filgueira Lima, pai
dos capitães mores José Pereira Filgueira e Romão Pereira Filgueira, unidos
posteriormente com os da família Sampaio.
No Brasil no século 19, houve um deslocamento migratório devido
a grande seca que assolava a região do Cariri, Ceará, em busca de novas terras
de cultura e pastagens. Entre esta onda migratória estava Miguel Torquato de
Bulhões, que se instalou às margens do Riacho Traíras, dando assim inicio ao
município de Serrinha, alterado posteriormente para Serrita. Neste ainda incipiente povoado instalou-se em 1896, Romão Pereira Filgueira Sampaio, vindos
de Jardim, Ceará e seu cônjuge, Idalina Gonçalves Lima e filhos, ela era
natural de Serra Talhada, Pernambuco.
O Coronel Romão Pereira Filgueira Sampaio, assumiu o
município de Salgueiro, assentando da cadeira como primeiro prefeito desta
localidade.
Parece que os registros historiográficos de sua primeira esposa perderam-se no tempo, mas parece existir referências de seu filho que atendia pelo cognome de Padre Quezado, e que se casou bem jovem e que consta ter tido um único filho, Alzir, que se tornou sacerdote e estava a serviço na Paróquia de Lavras da Mangabeira, da Diocese de Crato, Ceará.
Consta uma lista grande de herdeiros, em ordem alfabética,
entre eles Delmiro
Figueira Sampaio.
Alfredo
Figueira Sampaio, Antonio
Figueira Sampaio, Aparício
Figueira Sampaio, Benevido(ou
Benevides) Figueira Sampaio, Caraciole
Figueira Sampaio, Delmiro
Figueira Sampaio, Enedina
Figueira Sampaio, Esmerindo
Figueira Sampaio,Felinto
Figueira Sampaio,Francisca
Theodora Figueira Sampaio, Francisco
Figueira Sampaio (Chico Romão), Galdino Figueira Sampaio, Gracilina Figueira Sampaio, Gumercino Figueira
Sampaio, Joaquim Figueira Sampaio,José Figueira Sampaio, Laura Figueira Sampaio, Maria Idalina Figueira
Sampaio,Maria José
Figueira Sampaio, Maria
Luzia Figueira Sampaio, Martiniana Figueira Sampaio, Merandulina Figueira Sampaio, Minervina Figueira
Sampaio, Romão
Figueira Sampaio Fº., Theodomiro
Figueira Sampaio,
DELMIRO FILGUEIRA (S) SAMPAIO
(Voluntário da Revolução Constitucionalista de 1932)
DELMIRO FILGUEIRA (S) SAMPAIO
(Voluntário da Revolução Constitucionalista de 1932)
No combate travado pela Companhia Isolada do Batalhão Santo
Amaro, em Lajeado, distante sete quilômetros de Xiririca[1], frente litoral
sul, Delmiro Sampaio morreu a 2 de outubro de 1932, alcançado em cheio por uma
rajada de metralhadora, única baixa registrada da Companhia Isolada.
Ele se afastara dos companheiros na direção do adversário
aponto de desarticular-se. Pressentido, foi visado e morto. À época contava com
aproximadamente 22 anos.
Sepultado no próprio local de sua morte, seus despojos foram
posteriormente trazidos para Santo Amaro e em 1957 foi transladado ao Mausoléu
aos Revolucionários de 1932, no Ibirapuera, São Paulo.
DOCUMENTO DE TRANSLADO PARA O MONUMENTO AO SOLDADO
CONSTITUCIONALISTA DOS DESPOJOS DE DELMIRO FILGUEIRA(S) SAMPAIO, E OUTROS
COMBATENTES, OCORRIDO EM 1957.
|
Foi uma revolução de
muitos nomes de várias partes do Brasil e de sobrenomes estrangeiros, unidos em
único ideal. Ficou Voluntário Delmiro
Filgueira Sampaio conhecido em
Santo Amaro com o apelido de “Pernambuco” e nos registros
oficiais o seu nome consta como Filgueiras, no plural.
CERIMONIAL DO SEPULTAMENTO DOS RESTOS MORTAIS DOS VOLUNTÁRIOS |
ORAÇÃO ANTE A ÚLTIMA
TRINCHEIRA
(Poesia de Guilherme de Almeida)
Agora é
o silêncio...
É o
silêncio que faz a última chamada...
É o
silêncio que responde:
—
"Presente!"
Depois será a grande asa tutelar de São Paulo,
asa que
é dia, e noite, e sangue, e estrela, e mapa
descendo
petrificada sobre um sono que é vigília.
E aqui ficareis Heróis-Mártires, plantados,
firmes
para sempre neste santificado torrão de
chão
paulista.
Para receber-vos feriu-se ele da máxima
de
entre as únicas feridas na terra,
que
nunca se cicatrizam,
porque
delas uma imensa coisa emerge
e se
impõe que as eterniza.
Só para o alicerce, a lavra, a sepultura e a trincheira
se tem
o direito de ferir a terra.
E mais legítima que a ferida do alicerce,
que se
eterniza na casa
a dar
teto para o amor, a família, a honra, a paz.
Mais legítima que a ferida da lavra,
que se
eterniza na árvore
a dar
lenho para o leito, a mesa, o cabo da enxada,
a
coronha do fuzil.
Mais legítima que a ferida da sepultura,
que se
eterniza no mármore
a dar
imagem para a saudade, o consolo, a benção,
a
inspiração.
Mais legítima que essas feridas
é a
ferida da trincheira,
que se
eterniza na Pátria
a dar a
pura razão de ser da casa, da árvore
e do
mármore.
Este cavado trapo de terra,
corpo
místico de São Paulo,
em que
ora existis consubstanciados,
mais
que corte de alicerce, sulco de lavra,
cova de
sepultura,
é
rasgão de trincheira.
E esta perene que povoais é a nossa última trincheira.
Esta é a trincheira que não se rendeu:
a que
deu à terra o seu suor,
a que
deu à terra a sua lágrima,
a que
deu à terra o seu sangue!
Esta é a trincheira que não se rendeu:
a que é
nossa bandeira gravada no chão,
pelo
branco do nosso Ideal,
pelo
negro do nosso Luto,
pelo
vermelho do nosso Coração.
Esta é a trincheira que não se rendeu:
a que
atenta nos vigia,
a que
invicta nos defende,
a que
eterna nos glorifica!
Esta é a trincheira que não se rendeu:
a que
não transigiu,
a que
não esqueceu,
a que
não perdoou!
Esta é a trincheira que não se rendeu:
aqui a
vossa presença, que é relíquia,
transfigura
e consagra num altar
para o voo até Deus da nossa fé!
E pois, ante este altar,
alma de
joelho à vós rogamos:
—
Soldados santos de 32,
sem
armas em vossos ombros,
velai
por nós!;
sem
balas na cartucheira,
velai
por nós!;
sem pão
em vosso bornal,
velai
por nós!;
sem
água em vosso cantil,
velai
por nós!;
sem
galões de ouro no braço,
velai
por nós!;
sem
medalhas sobre o cáqui,
velai
por nós!;
sem
mancha no pensamento,
velai
por nós!;
sem
medo no coração,
velai
por nós!;
sem
sangue já pelas veias,
velai
por nós!;
sem
lágrimas ainda nos olhos,
velai
por nós!;
sem
sopro mais entre os lábios,
velai
por nós!;
sem
nada a não ser vós mesmos,
velai
por nós!;
sem nada, senão São Paulo,
Velai por nós!
sem nada, senão São Paulo,
Velai por nós!
Despojos do voluntário DELMIRO FILGUEIRA SAMPAIO
combatente da Companhia Isolada do Batalhão de Santo Amaro – São Paulo
|
Referências:
Cruzes Paulistas: Os que Tombaram, em 1932, pela Glória de
Servir São Paulo. São Paulo: Empreza Graphica da “Revista dos Tribunaes”, 1936.
Quartin, Yone.O Mackenzie na Revolução de 32. São Paulo:
Edicon, 1ª Edição, 1995.
Amaral, Pedro Ferraz do. A Guerra Cívica-1932. São Paulo:
Ed. Escolas Profissionais Salesianas, 1982.
[1] (Freguesia criada em 19 de janeiro de 1763, subordinada
a Iguape, tornou-se vila pela Lei nº. 28 de 10 de março de 1842, e elevado à
cidade pela Lei nº. 10, em 24 de maio de 1895. Pela Lei estadual nº. 233, de 24
de dezembro de 1948, quando houve alteração toponímica e passou a denominar-se
Eldorado).
Agradecimento ao historiador Carlos Fatorelli que autorizou a publicação de sua pesquisa.
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NOTA:
Em 1896, fixou residência no povoado o coronel Romão Pereira Figueira Sampaio e familiares vindos de Jardim/Ceará. Tornou-se chefe político do povoado e o 1º Prefeito de Salgueiro. Já próximo de sua morte em 30 de abril de 1918 passou o comando político para um dos seus filhos, Francisco Filgueira Sampaio/Chico Romão, que já executava estas funções em Serrinha.
O CORONEL ROMÃO PEREIRA FILGUEIRA SAMPAIO teve 25 filhos com 4 mulheres. Não há registro sobre o nome da primeira mulher e nem do filho, apenas que tinha o apelido de Padre Quesado e casou-se muito jovem. Há registro de um único filho chamado Alzir Sampaio que se tornou padre da Paróquia de Lavras da Mangabeira pertencente a Diocese do Crato/Ceará.
PAIS do Coronel Romão Pereira Filgueira Sampaio: JOAQUIM MANOEL SAMPAIO E FRANCISCA QUEZADO MARTINS FILGUEIRA.
Casou-se com IDALINA GONÇALVES LIMA natural de Serra Talhada com quem teve 08 filhos:
1- Theodomiro Filgueira Sampaio – Foi prefeito de Jardim/CE.
2 - Antonio Filgueira Sampaio
3 - Gumercino Filgueira Sampaio – Foi 2 vezes prefeito de Salgueiro.
Nascimento:15-04-1897 – Falec. 19-11-1993
4 - Galdino Filgueira Sampaio – 1º prefeito de Serrita nomeado por 6 meses
5 - Romão Filgueira Sampaio Filho – Foi prefeito de Exú
6 - Martiniana Filgueira Sampaio – conhecida como Dona Filgueira
7 - Francisca Theodora Filgueiras Sampaio – Tia Chiquinha
8 - Maria Filgueira Sampaio
9 - Esmerino Filgueira Sampaio
FILHOS COM IDALINA RODRIGUES DE MELO
1 - Francisco Filgueira Sampaio - Coronel Chico Romão - chefe de Serrita
Nascimento:16/10/1887 – falec.: 22/05/1964
2 - Alfredo Filgueira Sampaio
3 - José Filgueira Sampaio – Foi prefeito de Bodocó/PE, conhecido como Zé Romão.
Falecimento: 1965
4 - Laura Filgueira Sampaio
5 - Minervina Filgueira Sampaio
6 - Merandulina Filgueira Sampaio – Tia Duzinha
7 - Maria Idalina Filgueira Sampaio - Nascimento 13-06-1884 Falec.: 29/09/1948
FILHOS COM LUZIA DE OLIVEIRA ROCHA
1 - Caraciole Filgueira Sampaio
2 - Aparicio Filgueira Sampaio
3 - Felinto Filgueira Sampaio - Nascimento: 1910-
falec.: 1983
4 - Benevides Filgueira Sampaio
5 - Delmiro Filgueira Sampaio
6 - Gracilina Filgueira Sampaio
7 - Enedina Filgueira Sampaio
8 - Maria Luzia Filgueira Sampaio
Colaboração:Francisco Sampaio e João Bosco Sampaio Canejo
Arquivo - Fátima Canejo.
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A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932, REVOLUÇÃO DE 1932 OU GUERRA PAULISTA
Foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.
Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
Data da Revolução: 9 de julho de 1932 a 2 de outubro 1932
Local: Todo estado de São Paulo e sul do Mato Grosso (atualmente Mato Grosso do Sul), Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Resultado: Vitória militar do Governo Provisório; Constituição brasileira de 1934.
A lei 2.430, de 20 de junho de 2011, inscreveu os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, o MMDC, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
Fonte: Wikipédia
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