O governador Eduardo Campos comunicou ao ex-presidente Lula, ontem, por telefone, que o PSB desembarcaria nesta quarta-feira do governo Dilma Rousseff.
O partido decidiu entregar os cargos que ocupa no governo federal – Ministério da Integração, Secretaria Nacional dos Portos e Chesf – por não suportar mais as “piadinhas” do PT de que ele (partido) queria ser governo e oposição ao mesmo tempo.
Antes de tomar a decisão, o governador de Pernambuco conversou com os outros cinco governadores do partido, também com o ministro Fernando Bezerra, com o secretário nacional dos Portos, Leônidas Cristino, enfim, com todas as grandes lideranças da agremiação.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, achou que a decisão do partido era precipitada, mas curvou-se à decisão da maioria.
O ministro Fernando Bezerra, que estava em São Paulo para ser submetido a uma cirurgia no olho (raspagem de carnosidade), foi chamado ontem a Brasília pelo governador de Pernambuco para conversar sobre o assunto e adiou o tratamento.
Depois, o governador foi ao encontro do secretário nacional dos Portos, Leônidas Cristino, para dar-lhe ciência da decisão partidária. Ele achou ruim, mas compreendeu.
A decisão do PSB é no sentido de entregar os cargos, mas permanecer na base de apoio à presidente Dilma Rousseff.
Com isso, o partido terá mais independência para tecer as criticas que achar necessárias ao governo federal.
No entanto, a decisão de lançar candidato próprio a presidente da República só será tomada no próximo ano.
Mas como o partido estará fora do governo, esta decisão pode ser antecipada para o final do ano.
Fonte:Inaldo Sampaio
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