Um município onde uma só vontade predomina e atua – Quando o juiz tentou ficar neutro, teve de imigrar sem um copo dágua para beber ou um amigo para falar – A pitoresca figura desse mandachuva da caatinga, que é, ao mesmo tempo, a sociedade e a lei – Braços do feudo chegam ao Ceará – Desaparecidas, o coronel é uma presença invisível naquela cidadezinha traumatizada.
- O SENHOR vai mesmo a Serrita? Perguntavam, inquietas as pessoas,
desde que o nosso automóvel começou a rodar para Salgueiro, deixando para trás
o São Francisco. Da Feria de Santana até, passando por Serrinha, Euclides da
Cunha, Tucano, Canudos, Jatinam, e em todo o percurso da rodovia central de
Pernambuco, de Salgueiro, Serra Talhada, Arcoverde, Pesqueira, Caruaru ao
Recife, SERRITA é um nome mágico que empolga a imaginação e alimenta fantasias.
Vezes inúmeras nos detivemos ao longo dos caminhos, sob aquele sol inclemente
da caatinga nordestina, para ouvir histórias daquele espantoso reduto de um
poder pessoal que não encontra paralelo em qualquer parte deste país.
Chico Romão passeia tranquilamente no Recife. O ar sombrio envolve a aparência do célebre Coronel de Serrita |
Nos dias atuais, o nome de SERRITA ligado ao de CHICO ROMÃO é
uma espécie de “background” de um dos crimes que mais emocionaram o nordeste.
Mas, antes mesmo que aquele “comando” do cangaço se abastasse do sertão para um
ajuste de contas sangrento e odioso em pleno coração do Recife, não havia
pernambucano, letrado, que não se tivesse debruçado sobre os mapas para indicar
naquela localidade perdida nas distâncias, mundo fabuloso que nasceu, cresce,
progride, se rejubila ou sofre sob o império de uma só vontade e ao sopro de
uma única inspiração. Em várias eleições, Serrita foi o desespero da oposição,
e, sobre as urnas invioláveis de CHICO ROMÃO, repousou Agamenon, na certeza de
que funcionara como um maquinismo de precisão, aquele eleitorado monotonamente
uniforme e disciplinado. Mais do que isso: mesmo quando as divisões partidárias
levaram ramos mais inquietos do clã a uma atitude destoante no campo político,
era aquela numa esfera distante que não tocava a liderança indiscutível desse
caudilho da caatinga, em cuja cintura nunca se viu um revólver e nem uma
daquelas clássicas peixeiras que as ocasiões fazem brotar por encanto, nos
ajustes de contas das estradas ermas.
Até parece que o mundo de CHICO ROMÃO começa ali em
Salgueiro, naquela esquina movimentada do Nordeste, símbolo dessa civilização
sobre rodas que está invadindo o interior. O arrendatário do hotel nos diz que
é ele uma propriedade de uma irmã de Chico e mesmo em frente, está à mercearia
de Filinto Sampaio, seu irmão. Durante muitos anos, o coronel fez política em
Salgueiro, mas o que ele queria era o seu próprio feudo, onde uma vontade
autocrática exercesse sem contraste, o seu domínio.
Foi assim que nasceu Serrinha, um distrito municipal,
enfiado num fundo de montanhas e que se isola do mundo no inverno inteiro pela
precariedade do seu ramal rodoviário.
Quando se fez a revisão dos nomes dos municípios constou que
o técnico em nomenclatura municipal, Mario Melo tinha um para lhe impor, como
tantos outros que nos fizeram desaprender corografia, em 24 horas. Chico
preveniu que a mudança deveria fica mesmo em duas (2) letras, pois nunca
consentiria numa transformação, que fosse além de sua atual denominação de
SERRITA e assim se fez.
A localidade é pequena e parece sempre dormindo, como
lembrou certa vez o deputado e sociólogo pernambucano Luiz Magalhães Melo. A
trinta quilômetros de Salgueiro, poucos se animam em ir até lá. No conjunto,
dá-nos uma ideia de asseio e até de cuidados administrativos. Os prédios
públicos são confortáveis, há luz, a água e boa, o mercado amplo, uma igreja
bem tratada e um grupo escolar que é uma contrafação de estilo moderno meio
despropositado e sem ambiente. O grupo velho é, hoje, o hotel que mestre José
afilhado e leal amigo de Chico administra, “mais para agradar o padrinho e
completar a féria da carceragem”, por ele até a pouco exercida, segundo nos
confessa, enquanto nos conta a história do retrato do velho por cuja reposição
ostensiva teve de sustentar discussões com os policiais.
Parecia que encontrávamos no hotel o primeiro sintoma da
posse. Já, antes, no entanto, nas luzes que brilhavam havia a marca da
propriedade do Coronel e, dali, para diante, até o ar estava impregnado daquela
presença invisível, mas atuante. No rádio do automóvel, ouvíramos a notícia de
que a polícia cercara SERRITA. Evadido CHICO ROMÃO, grande tem sido o empenho
dos policiais em lhe deitar a mão. Toda a zona Sampaio, que compreende áreas
entre Salgueiro, Serrita, Bodocó e Exú esta sob vigilância severa e intensas
investigações e buscas se efetivaram logo em seguida ao mandado de prisão. De
Exú, o Major Presciliano Pereira de Morais dirige a operação de busca,
assistido, naquele comando, pelo Tenente Olímpio Correia dos Santos. Em Bodocó,
está o Tenente Propecio, em Salgueiro, o Sargento Waldomiro e, em Serrita, o
suave e jeitoso Tenente José Gonçalves Lopes, com um destacamento de trinta
praças, veículos e uma estação de rádio portátil que o coloca em comunicação
permanente com a Secretaria de Segurança no Recife.
Os parentes de Chico atribuem à nomeação do Major a
amenização das medidas coercitivas que o Tenente Lopes teria tomado a sua
chegada. Penetrando numa cidade em que só da Chico, não havia policial, por
mais suave que fosse que não tomasse medidas de segurança, tanto mais que devia
ele prender um homem que, para o comum dos sertanejos, é um ente inviolável e
inatingível. Foi esse o argumento com que o Tenente Lopes explicou a sua
conduta.
- O senhor avalia – diz-nos ele – o que é estar aqui para
uma tarefa dessas. Não encontro uma só pessoa que preste depoimento num inquérito
sobre o Coronel Romão. É um cerco inverso que a população exerce sobre nós.
Na verdade, o tenente queria muito. Não sabia ele da
história daquele juiz de direito, que, desentendido com o Coronel, teve de
imigrar para Salgueiro, sem encontrar uma só pessoa que lhe abrigasse o
juizado, lhe desse água para beber e o consolo de uma palavra para suavizar a
solidão.Vinha da outra cidade para trabalho, com o frito nos alforjes e as
garrafas dágua, voltando tão pronto ultimasse as audiências.
Encontramos Serrita num estado de espírito de profunda
consternação. Chamo pessoas a esmo, nas ruas, e todas suspiram pela volta do
velho numa revivescência agreste do queremismo. Ninguém fala sobre o crime e os
poucos que se aventuram para opinar são para dizer que Chico é inocente, “mas
se é que ele fez, tinha razão, pois tudo que faz, está bem feito”. Quase nem
ousamos pedir informes a seu respeito, para não incorrer na violação do código
de segurança que protege o desaparecimento do chefe.
Esmerino Sampaio nos informou que muitas famílias se mudaram
e outras estão no interior. A feira, que assistimos, foi fraca, mas não de todo
inoperante. E a impressão que a polícia nos dava era a de que cansara de
esperar pelo regresso de Chico. O Tenente Lopes engordou onze quilos e
queixa-se muito dos queijos de Serrita e de um leite que tem fama de pureza e de
proteínas. Na rua, os soldados começam a quebrar a ordem de não confraternizar,
mesmo porque quem resiste um mês sem um bate-papo tão ao agrado de policiais
destacados? Um deles está popular. Esbelto, bem apresentado, consciente de sua
tarefa, não entra na intimidade de Serrita. Por isso mesmo, ganhou um apelido
de “Simpatia”, que muitas pessoas nos pediram entendesse pelo método
vice-versa.
DANÇA QUADRILHA, NÃO USA LINHO, FALA POUCO E QUASE NÃO RI
Deputado Esmerino Sampaio |
Edmundo Sampaio, irmão de Esmerino |
DANÇA QUADRILHA, NÃO USA LINHO, FALA POUCO E QUASE NÃO RI
Francisco Filgueira Sampaio, que incorporou ao apelido de
CHICO ROMÃO o nome do pai, é o centro desse mundo à parte, o qual a maioria das
pessoas não teve notícia da bomba atômica e, para tantas outras não há
informações exatas sobre o fim da guerra.
As estatísticas mais rigorosas que o mano José Romão nos
fornece, dá vinte irmãos vivos, além de quatro mortos, e cerca de seiscentos sobrinhos,
sem falar num aguerrido regimento de primos e parentes afins ou colaterais.
O PATRIARCA, Coronel Romão Pereira Filgueira Sampaio, pai de Chico, que
dominou muito tempo a política de Salgueiro e do Cariri |
CHALÉ VILA MARIA - Residência do Coronel Chico Romão |
BELEZA DA CAATINGA. Laura, mais conhecida como Laurita, uma das filhas do Chefe de Serrita, casada com 8 filhos. |
A esposa do Coronel de Serrita, D. Maroca: “Só tenho um
desejo: que Chico volte. Não compreendo nada disso. Por que fazem essa
perseguição? Isso é uma injustiça que o tempo vai demonstrar”.
|
Geni professora do Grupo Escolar e Maria diretora do Grupo - filhas do Coronel |
PEDINDO A DEUS que devolva o velho à Vila Maria, Terezinha,
Neuza e Eletrice, filhas mais novas do Coronel Chico Romão. Estudam em Triunfo,
para não se afastar muito de Serrita amada.
|
Suas viagens são, de raro em raro ao Recife e ai se hospeda
em pensões baratíssimas, porque considera o Grande Hotel incompatível com a
maneira de viver dos homens do interior. Nos círculos de suas relações, não há
noticia de que tenha visto com roupa de linho ou de casimira. É sempre aquele
brim de carregação, tipicamente interior.
Nosso confrade Gomes Maranhão que faz, agora, manchetes na
Secretaria de Agricultura, com tratores e algodão, rememora as vezes que Chico
esteve em sua repartição para pleitear coisas para Serrita.
Homem precavido, sua infiltração maior foi na política, onde
empregava afilhados, amigos e até parentes. Um detalhe curioso é que não é ele
filho legítimo do casal, mas se impôs desde cedo, como a figura dominante da
família e todos fazem questão de olvidar a circunstância. Em Serrita é
magistrado, executivo, legislativo e juiz de paz.
Pilheria-se que o padre da freguesia dava a absolvição, “em
nome do Coronel Chico” e sua senhora se queixa de que boa parte das noites foi
roubada das amenidades do lar para que fosse ele pacificar esposos desavindos
em distritos distantes.
Certa vez no Recife, um amigo, que desesperara da polícia,
pediu a colaboração de Chico na tarefa de fazer um casamento que o responsável
sonegara de realizar. O Coronel mandou chamar “aquele pilantrinha” e nem
precisou muitos esforços: Moço você não quer casar amanhã? O rapaz rapidamente convertido ás leis morais
do matrimônio, não teve outra resposta: “Quero, sim, senhor...” E Chico testemunhava
vinte quatro horas depois mais uma união que se iniciara, ilegalmente, nos
desvios dos comandos ilícitos.
Coronel Chico Heráclio de Limoeiro/PE e o Coronel Chico Romão de Serrita |
Seu domínio espiritual vai até o lado cearense do cariri,
onde o Deputado Federal Leal Sampaio é figura dominante. No Recife, Cid e Leal
Sampaio são seus parentes, e o Brigadeiro Macedo como o Coronel Sampson, são
primos próximos. Nertan Macedo, seu sobrinho, inquieto e fértil repórter
associado que o asfalto do Recife não conseguia “civilizar” de todo, nos conta
que a atração da terra sobre a família é tão grande, que o Brigadeiro,
reformado da FAB, cria bois em Quixeramobim e nunca perdeu as comunicações com
Serrita. Essa história de partido, para Chico, é secundária, o que vale e reter
o domínio e ser leal aos amigos.
Em Bodocó, seu irmão José chefia o PTB e quando nós pedimos
que nos apresentem aos udenistas (UDN) de Serrita, quem nos aparece, Chico até
debaixo dágua, são primos do Coronel, que, de logo, confessam que a “eterna vigilância”
cedera, agora, lugar a defesa do clã ameaçado.
Ninguém resiste à atração natural de amparar parentes, mas
na escala de Serrita, não deve haver algo parecido no Brasil. A única
autoridade não ROMÃO foi o Promotor Manoel Ozório, e agora, os policiais
retirados, aqueles que o crime de Apipucos que encontrou nos seus postos.
Vejamos essa lista realmente sensacional:
Prefeito Chico Romão, licenciado por um ano;
Presidente da Câmara e prefeito em exercício, José Xavier Sampaio, genro;
Coletor Estadual, Antonio de Oliveira Sampaio, sobrinho;
Escrivão, Walter Cruz Sampaio, sobrinho;
Diretora do grupo, Maria Lima Sampaio Xavier, sendo outra, professora;
Agente de Correio, Laura Filgueira Sampaio, irmã;
Agente de Estatística, Vadeci da Franca Sampaio, sobrinho;
Tabelião, Otávio Angelim, casado com uma sobrinha;
Chefes da U.D.N. (União Democrática Nacional), os primos e sobrinhos:
Romão da Cruz Sampaio,
Caraciole Filgueira Sampaio,
Antonio Sá Sampaio.
Chico é proprietário da usina e dirige, também, a cooperativa agropecuária. Um quadro completo e raro.
Prefeito Chico Romão, licenciado por um ano;
Presidente da Câmara e prefeito em exercício, José Xavier Sampaio, genro;
Coletor Estadual, Antonio de Oliveira Sampaio, sobrinho;
Escrivão, Walter Cruz Sampaio, sobrinho;
Diretora do grupo, Maria Lima Sampaio Xavier, sendo outra, professora;
Agente de Correio, Laura Filgueira Sampaio, irmã;
Agente de Estatística, Vadeci da Franca Sampaio, sobrinho;
Tabelião, Otávio Angelim, casado com uma sobrinha;
Chefes da U.D.N. (União Democrática Nacional), os primos e sobrinhos:
Romão da Cruz Sampaio,
Caraciole Filgueira Sampaio,
Antonio Sá Sampaio.
Presidente da Câmara e prefeito em exercício, José Xavier Sampaio, genro.Casado com Maria Sampaio |
Coletor Estadual, Antonio de Oliveira Sampaio, sobrinho |
Agente de Correio, Laura Filgueira Sampaio, irmã |
Agente de Estatística, Vadeci da Franca Sampaio, sobrinho |
Tabelião, Otávio Angelim, casado com uma sobrinha |
Chefes da U.D.N. (União Democrática Nacional), os primos e sobrinhos:Antonio Sá Sampaio. |
Romão Cruz Sampaio |
Chico é proprietário da usina e dirige, também, a cooperativa agropecuária. Um quadro completo e raro.
somos um Estado, como dizem ai pelo Recife, mas na verdade,
constituímos um poder para todas as épocas”. Onde houver um Sampaio, Chico
conta com um leal amigo, pronto a tudo”. Vários outros bateram no peito de que
atirarão até na lua, se Chico mandar, e mensagens semelhantes estão chegando de
outros municípios até onde vão às influências da família.
“MATARIA SE O TIO CHICO MANDASSE”, confessa Wilson Sampaio, que acabou de
vir de Missão Velha |
SERRITA OLHA PARA AS GALERIAS DA ASSEMBLÉIA
Serrita é isto. Vida, agonia e paixão de Chico. O bloco
Sampaio acredita-se com um eleitorado de 10 mil votos e ramificações extensas
em outros “colégios”. Todos se mostram muito ressentidos com o governador. Um
primo de Esmerino nos indica os filinhos gêmeos desse deputado e herdeiro
presuntivo de Chico e nos conta: “O Otávio Correia queria que o Esmerino desse
os nomes de Agamenon e Etelvino.Veja que contrariedade não estaríamos nós,
agora, pelo menos na metade”.
É possível que o governador chame de novo Serrita ao
aprisco. Mas isso terá que ser feito via Chico Romão. De outro modo, deve haver
uma recolonização intensa. Mas poderá fazê-lo? Esmerino Sampaio mostra-se muito
atento às galerias da Assembléia. “A opinião do Recife está mudando, informa
ele: Já recebemos palmas, quando defendemos Chico”.
Na verdade, a esta altura, dificilmente se separará Serrita
do crime de Apipucos. Mais ainda: apesar de aparente suavidade do domínio, é um
sistema feudal que encontra a repugnância nas camadas populares do Recife. Por
outro lado, a extensão e a profundidade daquele império familiar trazem para a
ordem do dia o problema que procuraremos abordar na reportagem seguinte: poderá
o Coronel Roberto de Pessoa levar a bom termo a sua tarefa? A conjugação do esforço policial, dos aviões e
das estradas, derrotará os coronéis ou lhes imporá novos métodos de liderança
municipal?
Vamos ver isso. Para começo de conversa, o simples fato de
que o poderoso caudilho de Serrita foi envolvido em investigações sobre um
crime fez deflagrar uma crise política, que contornada agora, será um rastilho
quando as definições forem mais oportunas e cômodas. O Deputado João Roma
insiste: há uma injustiça em tudo isso porque Chico é inocente. O Governador
Agamenon Magalhães reúne três condições para fazer um juízo exato da situação –
é um homem de Estado, um sociólogo e um jornalista. Ele sabe que o crime de
Apipucos pode ser o começo de uma reforma política e de métodos, jogando por
terra uma estrutura solidamente instaurada em Pernambuco. Para
os coronéis, muitos dos quais desfilarão impressões na reportagem futura, é
este um tema fascinante, que a sua comunidade encara
com uma rara consciência de classe e uma aguda atenção aos
movimentos da ofensiva deflagrada por aquele “servicinho mal feito” de
Apipucos, como o consideram alguns caudilhos do agreste e do sertão.
Revista “O Cruzeiro” – 1 de março de 1952
Texto: Neiva Moreira
Fotos: Utaro Kanai
Reportagem sobre o Coronel Chico Romão que foi acusado de
ser o mentor intelectual do crime de Apipucos, foi digitalizada na íntegra por
Fátima Canejo em 29 de setembro de 2013 – Natal-Rio Grande do Norte.
Agradecimento a Profª.Ms. Elizabeth Johansen, Diretora Técnica do Museu Campos Gerais da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que gentilmente enviou cópias da revista para digitalização.
Agradecimento a Profª.Ms. Elizabeth Johansen, Diretora Técnica do Museu Campos Gerais da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que gentilmente enviou cópias da revista para digitalização.
Próximas publicações:
CHICO ROMÃO O ÚLTIMO DOS GRANDES CORONÉIS
O CANGAÇO DESEMBARGA NO CAPIBARIBE
O CANGAÇO DESEMBARGA NO CAPIBARIBE
OS CORONÉIS TOPAM A PARADA
O ASSASSINATO DO CORONEL CHICO ROMÃO
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Francisco Filgueira Sampaio – Chico Romão foi casado com Dona Maroca – Maria
Maia Arrais Sampaio com quem teve 07 filhos:
02 - Esmerindo
03 - Expedito
04 - Rivadenira
05 - Idalina
06 - Maria Arrais Maia Sampaio Filha
07 - Laura Arrais Maia Sampaio
OBS.: Os filhos: Antenor, Esmerindo, Expedito, Rivadenira e Idalina, morreram quando crianças.
A filha Maria, conhecida como Maroquinha era a mais velha e tinha uma deficiência visual, e por esta condição, aproximava-se mais do pai.
Laura conhecida como Laurita,
casou-se com Rogério Sampaio Canejo com quem teve 12 filhos.
O Coronel Chico Romão também teve 05 filhas e 01 filho com Maria Alta de Lima (Alta)
01 - Francisco Filgueira Sampaio Filho – (Tita) que tomou gosto pela política e foi vereador de Serrita em 1954/1958 e deputado estadual – 1958/1970.
02 - Geni
03 - Neuza
04 - Eletrice
05 - Tereza
06 - Maria
Obs.: Todos os filhos viviam no Chalé Vila Maria, residência do Coronel e Dona Maroca. As filhas estudavam em Triunfo.
O Coronel Chico Romão também teve 05 filhas e 01 filho com Maria Alta de Lima (Alta)
01 - Francisco Filgueira Sampaio Filho – (Tita) que tomou gosto pela política e foi vereador de Serrita em 1954/1958 e deputado estadual – 1958/1970.
02 - Geni
03 - Neuza
04 - Eletrice
05 - Tereza
06 - Maria
Obs.: Todos os filhos viviam no Chalé Vila Maria, residência do Coronel e Dona Maroca. As filhas estudavam em Triunfo.
Com
a morte de Dona Maroca em 06 de abril de 1958 o coronel Chico Romão
casou-se pela segunda vez com a professora Neuma Maria de Brito de
Jardim/CE, em 02/09/1958. Não tiveram filhos, mas adotaram uma sobrinha
do Coronel, filha natural do seu sobrinho Álvaro Xavier Sampaio. Seu
nome era Marlene de Brito Sampaio.
Francisco Filgueira Sampaio, filho do Coronel Romão Pereira Filgueira Sampaio e Idalina Rodrigues, nasceu em Salgueiro em 16/10/1887 e faleceu na mesma cidade em 22/05/1964 com 76 anos, vítima de assassinato.
Maria Arrais Maia Sampaio (Dona Maroca) filha de José do Monte Maia e Inácia da Glória Maia, nasceu em 20/08/1885 em Aurora/CE, e faleceu em Serrita no dia 06/04/1958 com 72 anos de idade em conseqüência de complicações cardíacas.
Arquivo: Fátima Canejo.
Francisco Filgueira Sampaio, filho do Coronel Romão Pereira Filgueira Sampaio e Idalina Rodrigues, nasceu em Salgueiro em 16/10/1887 e faleceu na mesma cidade em 22/05/1964 com 76 anos, vítima de assassinato.
Maria Arrais Maia Sampaio (Dona Maroca) filha de José do Monte Maia e Inácia da Glória Maia, nasceu em 20/08/1885 em Aurora/CE, e faleceu em Serrita no dia 06/04/1958 com 72 anos de idade em conseqüência de complicações cardíacas.
Arquivo: Fátima Canejo.
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Meu bisavô é de serrita, João Pereira da cruz, pai do meu avô Jorge Pereira da cruz, eles se mudaram pra cedro meu avô era jovem ainda, nasceu no sítio Torre, perdeu sua mãe jovem, queria saber onde encontro registro da família em serrita.
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