Um dos maiores cabrestos da política brasileira foi rompido
com a decisão dos deputados federais aprovarem o fim do voto secreto no poder
Legislativo
Com essa medida, cai um muro que escondia o que o parlamento
precisa ter como essência: a transparência dos seus atos.
O voto secreto – usado muitas vezes para manter mandatos de parlamentares
envolvidos com desvio de conduta ética, gerou desgastes para o Senado, Câmara
Federal, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais. Agora, esse muro que
deixava frustrados eleitores e cidadãos sempre dispostos a cobrar o fim do voto
secreto caiu.
A queda das sessões secretas vale para o Congresso Nacional,
desce para as Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores. Dos 453 deputados
federais presentes ao plenário da Câmara, 452 votaram pelo fim do voto secreto.
A única abstenção foi do presidente da Mesa diretora, Henrique Alves (PMDB).
Henrique se absteve por exigência do regimento interno da Casa.
A emenda será votada agora no Senado
A emenda à Constituição Federal, que provoca uma das maiores
transformações no parlamento brasileiro, ganhou apoio após a Câmara Federal
preservar o mandato do deputado Natan Donadon (Rondônia), condenado pelo
supremo Tribunal Federal (STF) por desvio de dinheiro público.
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