sábado, 16 de novembro de 2013

DIRIGENTES DO PT NO CEARÁ E NO BRASIL RECLAMAM DE PRISÕES DO MENSALÃO




O presidente nacional do PT Rui Falcão, afirmou, em nota, que as prisões imediatas dos “companheiros” condenados no processo do mensalão são “casuísmos jurídico” e ferem o “princípio da ampla defesa”, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não analisou o último recurso a quem eles têm direito. Entre os presos estão antecessores de Falcão na presidência do PT - José Genoíno e José Dirceu, que se entregaram ontem à Polícia Federal.

Genoíno, ao chegar ao prédio da Polícia Federal, recebeu apoio de militantes que gritavam “Viva Genoíno”. “Fui em cana, cela fechada, sem banho de sol, torturado e estou aqui, de novo com o espírito dos anos 70”, disse. Dirceu divulgou nota em que disse que, mesmo preso, permanecerá lutando para provar inocência. “Fui preso político durante a ditadura militar. Serei preso político de uma democracia sob pressão das elites”.

Na nota do PT, Falcão diz que o partido reafirma que “considerou o julgamento injusto, nitidamente político, e alheio às provas dos autos”. Diz ainda que o PT tem “convicção” de que nenhum de seus filiados “comprou votos no Congresso Nacional, nem tampouco houve pagamento de mesada a parlamentares”.

O presidente do PT no Ceará, Diassis Diniz, que participava de evento em Icapuí e voltou a Fortaleza, na noite de ontem, para acompanhar os desdobramentos, disse que o julgamento teve cunho político cujo objetivo era “sangrar o PT como peça de campanha e como desgaste do partido”. “A prisão do Genoíno é algo escandalosamente imoral, patrocinado pelo Supremo sobre pressão da mídia brasileira”, criticou.

Líder do PT na Câmara dos Deputados e irmão de Genoino, José Guimarães disse, pelo Twitter, estar indignado “pela brutalidade dos atos praticados contra nossos companheiros” e ressaltou que o irmão é “pessoa honesta e honra a história do País e do PT”.

Quando

ENTENDA A NOTÍCIA
As prisões ocorreram ontem porque o STF inovou ao considerar o trânsito em julgado parcial, apenas para alguns crimes, enquanto outros permanecem em julgamento, devido a embargos infringentes.
Fonte: O Povo  


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